Com a catalogação, começaram as doações para diversas instituições. Além dos 89 títulos para o MAC, também foram doadas 3 mil peças ao Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP) e objetos, quadros, mobiliário, itens de gráfica e até um conjunto de 170 bengalas ao Museu Paulista da USP. Uma doação de 20 mil volumes foi feita à biblioteca da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, com uma proposta curatorial não eurocêntrica, recebeu 1.300 obras de arte africanas para acrescentar à arte asiática que compõe seu acervo. Já para o Museu Lasar Segall, foram destinados itens da área de teatro e cinema. “É uma coleção visitável e aberta ao público, que é como conseguimos extroverter e compartilhar com mais gente. Isso estimula a pesquisa acadêmica, e qualquer pessoa pode ir lá e estudar”, diz Francis.
Para as curadoras, a exposição – desdobramento da linha de pesquisa que vinha sendo explorada pelo MAC e, sobretudo, pela professora Ana Magalhães – é só o início. “É um começo que abre para várias outras pesquisas para o MAC como museu público e museu universitário, com uma difusão acadêmica muito grande. É o casamento perfeito”, conclui Renata Rocco.
A abertura de Experimentações Gráficas – Doação Coleção Ivani e Jorge Yunes ocorre no sábado, 31 de agosto, às 11 horas, e fica em cartaz até 23 de fevereiro de 2025. A entrada é gratuita, no MAC USP, Av. Pedro Álvares Cabral 1301, Ibirapuera, de terça a domingo, das 10 às 21 horas.
*Estagiária sob supervisão de Marcello Rollemberg