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Construção do Muro de Berlim, em 1961 – Foto: National Archives via Wikimedia Commons

Lembranças de um mundo em preto e branco

Construído há 60 anos, o Muro de Berlim ruiu em 1989, levando de roldão a União Soviética, cujo espaço é ocupado por uma China comunista mais hábil no relacionamento com o Ocidente

13/08/2021
Por Luiz Roberto Serrano
Arte: Jornal da USP

Esta sexta-feira, 13 de agosto, marca os 60 anos da construção do Muro de Berlim, que separou os habitantes do lado ocidental e oriental da capital da Alemanha até 9 de novembro de 1989, minado pelo anacronismo representado pela sua própria existência, pela insatisfação reinante nas duas bandas da cidade e pela derrocada do regime soviético imposto à região pela Rússia, via a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na esteira de sua ruína, ressurgiu a Alemanha reunificada, atualmente a economia líder da Comunidade Econômica Europeia. E a China acelerou sua trajetória para ocupar o lugar da União Soviética como contraponto à liderança dos Estados Unidos, transformando-se atualmente na segunda maior economia global.

A queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, 28 anos depois de ser construído para separar o lado ocidental e o oriental da capital da Alemanha – Foto: Xizdos via Wikimedia Commons CC BY-SA 4.0

Segue, abaixo, uma série de textos e áudios em que o Jornal da USP tratou da trajetória histórica do Muro de Berlim.

Um susto de concreto que durou 28 anos

Em 13 de agosto de 1961, da noite para o dia, a Alemanha Oriental levantou o Muro de Berlim e separou famílias e ideologias

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