Lançada base unificada com dados sobre áreas verdes metropolitanas

Unidades de conservação e outras áreas verdes da região metropolitana de SP estão em base cartográfica feita por centro da USP

 23/03/2018 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 26/04/2018 as 13:50
São consideradas as áreas verdes urbanas o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades – Mapa: Centro de Estudos da Metrópole

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O Centro de Estudos da Metrópole (CEM) oferece a partir de agora um novo conjunto de dados georreferenciados referentes a áreas verdes na Região Metropolitana de São Paulo, constituindo-se num esforço para reunir informações dispersas em organismos governamentais das três instâncias, entidades e mídias bastante diversificadas.

O conjunto de arquivos agora disponibilizado contém os polígonos das unidades de conservação e outras áreas verdes da região, tendo sido elaborados pela equipe de transferência do CEM, sob coordenação do geógrafo José Donizete Cazzolato.

Em conjunto com os layers de hidrografia e bacias fluviais, esta base atende principalmente às demandas das pesquisas de cunho ambiental relativas à região, não somente atendendo àquelas realizadas no âmbito do CEM e Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), mas também aos pesquisadores externos e outros interessados, através do site do CEM.

Alguns dados, como os relativos à gestão das unidades de conservação, ou mesmo ao instrumento legal que as instituiu, previstos no projeto cartográfico original, acabaram não sendo incluídos. A data de criação ou inauguração foi mantida (campo INICIO), ainda que não tendo sido obtida para todos os registros.

Os perímetros constantes nestes arquivos foram editados, na precisão compatível com a escala 1:10.000, a partir de imagens aéreas, mapas ou croquis, assim como textos ou informes orais. Podem não representar a exata extensão das áreas, especialmente aquelas de grande extensão situadas na zona rural. Nos casos de maior incerteza, foram incluídas notas no campo OBS.

A disponibilidade das informações relativas às áreas públicas de preservação ambiental está aquém do suposto inicialmente. Nem todos os municípios apresentam dados suficientes sobre suas áreas, e, na instância estadual, há pelo menos cinco diferentes instituições gestoras de Unidades de Conservação (UC): Secretaria do Meio Ambiente, Fundação Florestal, Instituto Florestal, Instituto de Botânica e Departamento de Águas e Energia Elétrica de SP. Das chamadas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), conseguiram-se dados de localização e delimitação para apenas uma.

A maior entre as unidades de conservação da região é o Parque Estadual da Serra do Mar, que é apresentado subdivido em quatro núcleos: Itutinga-Pilões (700 m²), Curucutu (340 km²), Pedro de Toledo e São Sebastião, estes apenas parcialmente. O parque, no entanto, apenas bordeja a Região Metropolitana de São Paulo. Entre as áreas integralmente metropolitanas, destacam-se a reserva estadual do Morro Grande(1), com extensão aproximada de 106 m², e o Parque Estadual da Cantareira, cujos 4 núcleos, somados, totalizam 76 km².

De acordo com a legislação pertinente,  são consideradas as áreas verdes urbanas o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. São exemplos de áreas verdes urbanas: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de ligação entre áreas verdes.

A base do CEM está disponível para acesso a todos os visitantes (por meio de cadastro que libera imediatamente os dados) no site do CEM.

O Centro de Estudos da Metrópole (CEM) é um Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) que conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Ximena León Contrera / Comunicação Institucional do CEM


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