Na série Energia desta semana o assunto é horário de verão, que foi adotado no Brasil inicialmente no início dos anos 30 do século passado e foi suspenso pelo atual governo, mas essa não foi a única interrupção. Houve diversos períodos intermitentes e a última grande sequência em que foi adotado foi de 1985/1986 até 2018/2019 quando foi extinto. Com a atual crise hídrica e a escassez de água para encher os reservatórios das usinas hidrelétricas, o assunto voltou à tona.
Para entender melhor, o horário de verão funciona da seguinte maneira: No início do horário de verão, os relógios são adiantados em 1 hora, a partir da meia-noite da data de início, ou seja, quando os relógios marcarem 0h, deverão ser adiantados para 1h.
No término do horário de verão, os relógios são atrasados em 1 hora, quando for meia-noite da data de término, ou seja, quando os relógios marcarem meia-noite, deverão ser atrasados para 23h.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o principal objetivo da adoção do horário de verão é garantir o melhor aproveitamento da energia solar em relação à energia elétrica, ou seja, estende-se o período em que há luz natural e assim espera-se que haja diminuição no consumo de energia entre 18 e 21 horas.
Entenda mais sobre o horário de verão na série Energia, que vai ao ar às sextas-feiras no Jornal da USP no Ar – Edição Regional. Quem explica direitinho é o engenheiro eletricista Fernando de Lima Caneppele, especialista em Energias Renováveis e professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos de Pirassununga (FZEA) da USP.
Energia tem produção e apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), coprodução de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS .
Ouça no player acima o episódio na íntegra sobre horário de verão e aqui, o primeiro episódio sobre bandeiras tarifárias.