O hidrogênio verde é considerado o combustível do futuro porque se mostra sustentável e contribui para o processo de descarbonização, ou seja, visa a reduzir as emissões de gás carbônico na atmosfera. Além disso, é fácil de armazenar, é versátil e pode ser usado por diversas áreas, incluindo a indústria, a produção agrícola e o transporte. Uma curiosidade é que sua queima libera três vezes mais energia do que a gasolina, sendo então até mais eficiente.
Atualmente já existem mais de 200 projetos relacionados ao assunto em todo o mundo e já é esperado que até o ano de 2050 o hidrogênio verde tome a posição do petróleo e do gás natural, se tornando o principal recurso energético utilizado. Além disso, segundo a Irena, sigla em inglês para Agência Internacional para as Energias Renováveis, é esperado que cerca de 6% do consumo final de energia global esteja associado ao hidrogênio verde até 2025.
Para obter o hidrogênio verde de forma isolada, é necessária uma separação dos átomos da molécula, e isso é tradicionalmente feito utilizando alguma forma de energia. Nesse caso, o processo é feito através da eletrólise da água, que consiste em utilizar uma corrente elétrica que passa pela molécula, causando a separação dos átomos de hidrogênio e oxigênio, obtendo-se então o hidrogênio isolado.
A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Ana Cristina Barone Machado (discente USP Pirassununga). A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.