Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto recebem recursos para desenvolvimento de novos fármacos

Como unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), pesquisadores vão atuar na inovação de fármacos e biofármacos para doenças inflamatórias, cardiovasculares, neuropsiquiátricas e oncológicas

 15/12/2021 - Publicado há 2 anos
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Visão do prédio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Foto: Divulgação/FMRP

 

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP tornou-se uma unidade credenciada da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) neste mês. O plano de ação da nova Unidade Embrapii é voltado para o desenvolvimento de fármacos e biofármacos para doenças inflamatórias infecciosas e autoimune; cardiovasculares; neuropsiquiátricas e oncológicas.

“É uma grande oportunidade da nossa competência científica contribuir para a ampliação do desenvolvimento de novos fármacos que possam melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta o professor Rui Alberto Ferriani, diretor da FMRP.

A Embrapii, que é uma organização federal de apoio às instituições de pesquisa tecnológica para fomento da inovação da indústria brasileira, também selecionou o Centro de Inovação em Fármacos da USP, Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (ID´Or) e da Universidade de Minas Gerais. A chamada pública prevê investir R$20 milhões na indústria farmacêutica brasileira para inovação na área de fármacos e biofármacos.

Na FMRP, os estudos vão começar já em 2022 com duração de seis anos e a expectativa dos pesquisadores é de contribuir para o sistema público de saúde. “Os impactos esperados do credenciamento ocorrem em maior âmbito na produção de medicamentos e testes diagnósticos que poderão atender a população em geral, mas certamente, com mais ênfase, ao Sistema Único de Saúde (SUS), gerando um impacto na economia e saúde do país”, afirma o professor e Diretor Geral da nova Unidade Embrapii na FMRP, Fernando de Queiroz Cunha.

O grupo de pesquisadores principais é formado pelos professores Thiago Mattar Cunha, José Carlos Alves Filho, Leandro Machado Colli, Paulo Louzada Junior e José Alexandre de Souza Crippa e do cientista e pós-doutorando Carlos Wagner de Souza Wanderley.


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