Estudo de rastreamento genético de câncer tem bolsas de recrutadores para alunos da USP em Ribeirão Preto

Os bolsistas farão a seleção dos participantes de acordo com os critérios de inclusão do Projeto e a aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido do estudo; recrutadores não farão coleta de material biológico

 03/08/2022 - Publicado há 2 anos
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Foto: Pixabay – CC

Estão abertas, até o dia 15 de agosto, as inscrições para 26 vagas de recrutadores no Projeto CoDiGO (Projeto Coorte Dinâmica Oncológica: Identificação de Escores Poligênicos de Câncer para a População Brasileira), que é um estudo de suscetibilidade para câncer em Ribeirão Preto coordenado pelo professor Leandro Machado Colli, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

A oportunidade é para estudantes do campus da USP em Ribeirão Preto e a bolsa tem o valor de R$ 1.212 mensais, com dedicação de 30 horas semanais no período de até 12 meses. Os selecionados vão atuar nas Equipes de Saúde de Família ligadas à FMRP no Distrito Oeste da cidade, com seleção dos participantes de acordo com os critérios de inclusão do projeto e aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido do estudo.

O processo seletivo conta com etapa de análise do currículo e histórico escolar e análise socioeconômica. Para inscrever-se, os interessados deverão enviar histórico escolar de graduação com classificação na turma e atestado de matrícula e preencher informações pessoais no formulário neste link.

O edital pode ser consultado neste link e mais informações sobre o projeto neste link.

Sobre o Projeto CoDiGO

O Projeto CoDiGO integra o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e é realizado pela FMRP, pelo Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP), pela Fundação de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa) e pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Após o recrutamento, os 15 mil voluntários passarão por coleta de sangue para fazer a genotipagem do DNA para entender a soma dos fatores hereditários, que são chamados de escore poligênico. “É necessário aprimorar os métodos de rastreamento do câncer diante do conhecimento recente de que as pessoas podem ter maior ou menor risco hereditário para desenvolver câncer. O rastreamento ainda é realizado praticamente do mesmo modo para todas as pessoas. Assim, indivíduos com maior risco de desenvolverem câncer podem não estar recebendo todo o investimento em prevenção necessário e aqueles com menor risco, mais do que o necessário”, explica Leandro Colli, que é professor da FMRP, médico oncologista e um dos coordenadores do projeto.

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