
De 22 de janeiro a 8 de fevereiro de 2025, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP vai participar do Projeto Rondon na Operação Sul de Minas II na comunidade da cidade de Bueno Brandão, em Minas Gerais.
Dois professores e oito alunos, de graduação e pós-graduação, desenvolverão ações nas áreas de saúde, educação, cultura, justiça e cidadania. Serão colocados em prática os conhecimentos adquiridos na universidade para levar impacto para a comunidade, segundo a professora Elisa Russo.
USP no Projeto Rondon
A ação é dividida em dois grupos: A, com as áreas de saúde, educação, cultura, justiça e cidadania, na qual a FCFRP está inserida; e B, que contempla comunicação e agricultura, que será responsabilidade da Universidade Federal de Jataí, Goiás. “Juntos, vamos propor um cronograma de atividades que será dividido entre nós”, diz a coordenadora.
De 24 a 30 de novembro, a professora Elisa realizará uma viagem precursora ao município para conversar com as autoridades locais e ajustar as propostas para que a equipe possa colocá-las em prática durante a ação.
O Projeto Rondon
O projeto teve início em 1967 quando um grupo de 30 universitários e dois professores foi até a região amazônica no então estado de Rondônia, em uma missão de 28 dias.
A partir dessa 1ª ação, o projeto tomou forma e se expandiu. Apesar disso, foi inativado em 1989 e, só depois de seu relançamento em 2005, o Projeto Rondon voltou a funcionar e está em atividade ininterruptamente. Ele é promovido pelo Governo Federal com a finalidade de empregar soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades em municípios do Brasil.
A divulgação das instituições de ensino superior, tanto públicas quanto particulares, para a ação de 2025, foi feita no começo de novembro. Ao todo, 12 universidades foram escolhidas a partir das ações propostas e a mesma quantidade de municípios será beneficiada.
Segundo o Guia do Rondonista de 2020, o projeto tem os objetivos principais de contribuir para a formação do jovem universitário como cidadão, integrá-lo sobre a realidade do País e o sentido de responsabilidade social coletiva e estimular a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas.