USP se une em parceria e propõe soluções para a mobilidade urbana em São Paulo

Segundo Roberto Marx, a iniciativa conta com a participação de diversas áreas, como Metrô, CPTM, representantes da indústria e universidades para formular sugestões de políticas e acompanhar os indicadores de mobilidade em São Paulo

 01/09/2021 - Publicado há 3 anos
O  MobiLAB-Poli busca desenvolver pesquisas, atividades e parcerias para oferecer soluções viáveis para os problemas de mobilidade de São Paulo – Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

 

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Pesquisadores do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLAB) da Escola Politécnica (Poli) da USP participaram de um workshop para a criação de um Observatório de Mobilidade Urbana de São Paulo. O responsável pelo laboratório é Roberto Marx, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli.

Segundo o professor, a iniciativa conta com a participação de diversas áreas, como Metrô, CPTM, representantes da indústria e universidades para formular sugestões de políticas e acompanhar os indicadores de mobilidade em São Paulo.

“A ideia principal é, através de pesquisas, atividades didáticas e parcerias com outras instituições, oferecermos soluções viáveis para as várias questões de mobilidade urbana”, afirma Marx sobre o objetivo do MobiLAB criado em 2014.

Entre essas questões, Marx cita o grande número de automóveis e o tamanho da malha metroviária. “Ainda há muitos problemas em relação a melhorar a oferta de serviços e poder oferecer para o usuário opções de preço razoável e qualidade razoável”, diz.

Um dos estudos busca verificar a viabilidade técnica e econômica de um serviço de motoristas por aplicativo para a população de baixa renda. Há também projetos para oferecer alternativas para o financiamento dos serviços de ônibus, criando uma proposta de tarifa zero. 

A visão do MobiLAB tem desdobramentos na disciplina Problemas Complexos do Desenvolvimento Brasileiro, do curso de Engenharia de Produção, em que os alunos devem apresentar soluções aplicáveis para desafios da realidade brasileira. “Eles têm que dar conta não só dos problemas técnicos e tecnológicos, mas também de questões de custo-benefício e legais”, explica o professor. Essas soluções podem ser oferecidas para os gestores públicos.


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