O formol tem seu uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em uma taxa superior a 0,2%, desde 2001. A substância é utilizada por profissionais para alisamento capilar. Mas diversos salões de beleza continuam a descumprir a legislação, já que o custo baixo e o resultado do alisamento feito por ele não conseguem ser superados por outros produtos menos agressivos.
O pesquisador da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Marcelo Pexe, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), realizou uma pesquisa com 23 salões de beleza em Bauru. O resultado foi que cerca de 39% deles usam até 54 vezes mais formol em seus procedimentos do que o indicado pela Anvisa.
As consequências do contato com a substância são várias e afetam tanto os cabeleireiros quanto os clientes. Marcelo Pexe explica os impactos do uso exagerado do formol e indica formas de minimizá-los. Ouça a reportagem no player acima.