A França considera que preocupações ambientais são fator importante para o Tratado entre União Europeia e Mercosul, e isso preocupa o andamento do processo, como explicou o professor Gustavo Mônaco, da Faculdade de Direito (FD) da USP, ao Jornal da USP no Ar de ontem (15). O programa de hoje (16) conversou sobre o mesmo assunto, mas com a perspectiva de que o atrito entre Macron e Bolsonaro não afete o acordo. “Tem uma diferença entre a evolução de processo feita por altos funcionários e as reações midiáticas, políticas e polêmicas na França e no Brasil”, pontua o professor Stéphane Witkowski, presidente do Conselho de Orientação Estratégica do Instituto de Altos Estudos da América Latina da Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris.
Os assuntos sobre meio ambiente e produtos agrícolas do Mercosul entrarem na Europa são reais e não podem ser considerados secundários. O acordo, que começou há mais de 20 anos, provavelmente vai durar mais alguns, porque é importante ter uma visão comum dos países europeus quanto aos detalhes do texto. Mesmo assim, o professor enfatiza que há uma diferença entre o trabalho que foi feito até agora, de maneira concreta, e as repercussões midiáticas.
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