Tabela periódica completa 150 anos

Este é o Ano internacional da tabela periódica, uma das realizações mais significativas da ciência, segundo a Unesco

 21/01/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 07/02/2019 as 9:05

A Tabela Periódica dos Elementos Químicos é uma das realizações mais significativas da ciência, captando a essência não só da química, mas também da física e da biologia. Este é o Ano internacional da tabela periódica de elementos. Faz 150 anos que Dmitri Mendeleev publicou seu trabalho sobre a tabela periódica. A proposta foi feita pela International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), União Internacional de Química, com o apoio da International Union of Pure and Applied Physics(IUPAP), União Internacional de Física, e endossada pela Unesco. A Cerimônia de Abertura será no dia 29, na sede da Unesco, em Paris. Para falar sobre a importância desse acontecimento, o Jornal da USP no Ar conversou com a professora Alinka Lépine-Szily, do Instituto de Física da USP e convidada pela organização para participar da mesa-redonda de abertura da cerimônia, representando a América Latina no evento.

Foto: Divulgação/CEIQ/FFLCRP

A especialista comenta sobre a criação da tabela periódica por Dmitri Mendeleev, que foi responsável pela sua introdução na ciência e organização dos elementos, sendo um grande defensor do seu trabalho. Apesar de ter sido criada em 1869, as tentativas de sistematizar os elementos químicos já aconteciam desde 1860. No século 20, a tabela foi modificada, substituindo-se o número de massa dos elementos pelo seu número atômico, ou seja, a carga do núcleo.

Determinar 2019 como o Ano internacional da tabela periódica é uma decisão de extrema importância, segundo a professora, pois o tema será discutido em eventos pelo mundo inteiro, o que permite informar a população sobre a importância dessa conquista científica e sua aplicação na vida cotidiana. Sobre a mesa de que participará na abertura da cerimônia, Lépine-Szily irá abordar a aplicação médica de radioisótopos e a situação da medicina nuclear na América Latina.

 

jorusp


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