A coluna “Diversidades” desta semana aborda a iniciativa do STF, que iniciou debate sobre a inconstitucionalidade da proibição de doação de sangue por parte de homossexuais. O professor Ricardo Alexino Ferreira entende ser essa uma decisão acertada, já que até o momento o simples fato de ter tido uma relação sexual homoafetiva impede uma pessoa de doar sangue.
“Classificar as pessoas por grupo de risco e não comportamento de risco é por demais discriminatório. Muitos casais homoafetivos são monogâmicos, além de muitas outras pessoas homoafetivas somente fazerem sexo com proteção”, sublinha o colunista. Ainda segundo ele, ao considerar discriminatório impedir que essas pessoa doem sangue, o relator do processo, ministro Edson Fachin, deu um passo importante para acabar com a homofobia.