Na edição de hoje a professora Raquel Rolnik analisa os dados do relatório sobre as condições dos prédios da região central da cidade de São Paulo. Segundo ela, a boa notícia é que a situação é muito melhor do que se esperava. A comissão integrada pela Prefeitura, representantes do movimento de moradia, por assessorias técnicas e participação da USP, visitou 51 prédios e encontrou questões sanáveis como falta de rota de fuga, não existência de extintor de incêndio e a forma como está ligado o sistema elétrico. No entanto, a professora faz uma ressalva, “que essa ação de segurança se estenda para todos os prédios da capital como um todo”.
O relatório também apresenta a condição de vulnerabilidade extrema em que se encontram as famílias que ocupam os prédios. “Existe uma parte importante da população da cidade que tem uma demanda de moradia não satisfeita e as ocupações são a única forma. O que falta é uma política que defina o que vai ser feito com os imóveis que estão em dívida com o município”, observa.
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