Setembro é o mês de prevenção ao suicídio

O mês é um marco na luta para a prevenção do suicídio

 28/08/2018 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 18/09/2018 as 15:32
Por

A professora Kelly Graziani Giacchero Vedana, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, responsável pelo Centro de Educação em Prevenção e Posvenção do Suicídio (Ceps) e coordenadora das atividades de pesquisa, ensino e extensão relacionadas à prevenção do comportamento suicida, é a convidada do Saúde sem Complicações desta semana. 

A professora fala sobre maneiras de ver e ajudar a família que se vê envolvida em um ato de suicídio. “O luto, de uma forma geral, é um momento delicado e difícil, mas, para aqueles que o enfrentam por suicídio, se somam outras dificuldades. Normalmente as reações são diferentes, a forma de enfrentar é diferente e o apoio que ela encontra também.”

A questão do estigma, diz a pesquisadora, e a busca pelo culpado normalmente levam a família a pensar em algo que faltou e, ainda, no que gostaria de ter dito. “No suicídio isso é mais forte.”

A professora também diz que é importante ter empatia pela pessoa que está enfrentando o luto, “não ter postura curiosa, pois é comum fazer uma série de perguntas para saciar a curiosidade, mas isso não ajuda, porque às vezes a pessoa que vive esse momento se sente culpada.”

O programa Saúde sem Complicações é produzido pela locutora Mel Vieira, com trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Apresentação de Mel Vieira e direção de Rosemeire Soares Talamone.  Ouça acima, na íntegra, o programa Saúde sem Complicações.

 


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.