Regularização de recursos do exterior mostra o controle da Receita Federal sobre o patrimônio individual

O professor Sergio Sakurai falou ao repórter Ferraz Junior sobre a decisão do governo e suas consequências . Nessa terça-feira, dia 8, o Congresso vai

 07/11/2016 - Publicado há 7 anos

O professor Sergio Sakurai falou ao repórter Ferraz Junior sobre a decisão do governo e suas consequências

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Entrega do imposto de renda - Foto: Fernanda Carvalho via Fotos Públicas
Entrega do imposto de renda – Foto: Fernanda Carvalho via Fotos Públicas

Nessa terça-feira, dia 8, o Congresso vai discutir a possibilidade de uma nova repatriação dos recursos brasileiros do exterior. A medida foi acertada entre o presidente da República, Michel Temer, e o senador Renan Calheiros, presidente do Congresso. A medida vem na esteira do sucesso da primeira repatriação, quando a Receita Federal arrecadou R$ 50,9 bilhões de multas e impostos referentes a remessas não declaradas de recursos de pessoas e empresas para o exterior.

Na repatriação, o governo concedeu anistia aos crimes fiscais, somada ao desconto nas multas e alíquotas de Imposto de Renda. Isso atraiu 25.011 brasileiros e 103 empresas que no total acertaram as contas com o fisco referentes a R$ 169,9 bilhões não declarados.

Para o professor Sergio Sakurai, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp), a repatriação tem vários aspectos positivos, principalmente em função da necessidade de ajuste fiscal do governo. Esses recursos, considerados extras, vão ajudar o governo a pagar contas, na opinião do professor.


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