Regulamentação de criptomoedas ratifica soberania de países sobre sua economia

Bruno Albertini, professor da Poli, acredita que educação digital é uma alternativa melhor para os usuários

 22/10/2019 - Publicado há 4 anos
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A comissão especial da Câmara dos Deputados abriu uma audiência pública para discutir a regulamentação das moedas virtuais, conhecidas como criptomoedas. A maior preocupação do governo tange, principalmente, a questão da soberania econômica do País, que poderia ser abalada com o uso desenfreado desse tipo de moeda. Assim, quem seria mais beneficiado pela sua regulamentação é o próprio governo, que passaria a ter um controle maior da situação.

Entretanto, o professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP, Bruno Albertini, afirma que a regulamentação não seria tão interessante para os usuários. O professor acredita que uma formação educativa sobre o que são as criptomoedas, e como as utilizar, traria melhores resultados para as pessoas no dia a dia.

Albertini também elenca outro motivo para a tentativa de regulamentação das moedas virtuais: a associação delas com esquemas de lavagem de dinheiro. Mas o professor refuta essa ideia, já que, segundo ele, outras formas monetárias, como dólar e ouro, são mais usadas nessas situações.

E o que mudaria, então, se as criptomoedas fossem, de fato, regulamentadas no Brasil?

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