Prevenção da gravidez indesejada também passa pela prevenção das drogas

A ingestão de drogas e álcool favorece as relações sexuais sem o uso do preservativo, o que leva à gravidez precoce de adolescentes, diz colunista

 14/08/2018 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 02/09/2019 as 9:21

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Em sua coluna desta semana, o Dr. Bartô, a respeito da decisão ocorrida na Argentina sobre a rejeição de um projeto de lei que legalizava o aborto, fala da importância de se atuar na prevenção da gravidez indesejada, da mesma forma que, como médico e pediatra, atua na prevenção das drogas e do álcool. Ele cita dados do Hospital Universitário, segundo os quais os partos em meninas de 12 a 17 anos correspondem a 10% dos procedimentos dessa natureza ocorridos naquele complexo. De acordo com ele, a ingestão de drogas e álcool contribui muito tanto para essa realidade quanto para os casos de doenças sexualmente transmissíveis.

“As drogas estão relacionadas à gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis na juventude. E isso é um problema que a gente tem que trabalhar e estamos trabalhando isso no Hospital Universitário. Não é possível que a gente tenha uma adolescente com 15 anos de idade na terceira gestação, e nada foi feito para reverter isso. Então nosso negócio é a prevenção, para que não precisemos do aborto.”  Abortos, aliás, que, ocorridos em clínicas clandestinas, oferecem um grande risco à saúde da mulher. Ouça a íntegra do comentário no link acima.

 

 


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