Preconceito ao idoso é considerado o mais universal

Campanha Orgulho Prateado da USP pretende combater o preconceito e suas consequências, afirma Egídio Dórea

 08/10/2019 - Publicado há 5 anos
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A campanha Orgulho Prateado, feita pela USP Aberta à 3ª Idade e vinculada à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, busca diminuir o preconceito ao idoso. A ideia é evitar consequências como o aumento do risco de isolamento social, da depressão e da demência no idoso, além de uma redução da expectativa de vida de até 7,5 anos. “Criamos a campanha Orgulho Prateado como uma simbologia em relação ao grisalho e idoso. Você tem que ter orgulho da idade que tem, porque isso representa o seu curso de vida”, afirma Egídio Dórea, membro da Comissão de Direitos Humanos da USP, ao Jornal da USP no Ar.

No Brasil, não há uma denominação formal para designar estereótipo e discriminação com base em idade, possibilitando o uso de termos como ageismo e idadismo. A definição, na verdade, surgiu em 1969 por Albert Butler, um gerontólogo geriatra norte-americano. Esse preconceito é considerado o mais universal dos preconceitos, diferentemente do racismo e sexismo, pois pode afetar todos os indivíduos. Para Dórea, o essencial é aceitar a diversidade do ser humano: “uma sociedade diversa é uma sociedade mais igualitária, com qualidade de vida. Quando beneficia o idoso, aquele bem será propício ao idoso e jovem”.

As atividades da campanha Orgulho Prateado acontecem de 28 de outubro a 1º de novembro, localizadas em entidades parceiras. Todos os dias haverá atividades esportivas na USP pela manhã, no Centro de Práticas Esportivas (Cepê) e na Raia. No dia 30, acontece o Simpósio sobre Ageismo e Direitos Humanos, no Centro Universitário Maria Antonia. No dia 31, ocorre o Simpósio sobre Orgulho Prateado – Rompendo Estereótipos, na Unibes Cultural.


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