Morte de Zavascki não significa ruptura das investigações da Lava Jato

Mas, para José Álvaro Moisés, a sequência dos atos para a nomeação do novo ministro dará a medida da qualidade da nossa democracia

 20/01/2017 - Publicado há 7 anos

Acompanhe a entrevista do repórter Gustavo Xavier com o cientista político da USP, José Álvaro Moisés:

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Teori Zavackis - Wikimedia Commons
Teori Zavackis – Wikimedia Commons

Os corpos do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, e do empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras chegaram no início da madrugada desta sexta-feira ao Instituto Médico Legal de Angra dos Reis para perícia.  Na queda do avião de pequeno porte na tarde desta quinta-feira (19), no mar de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro,morreram ainda o piloto Osmar Rodrigues ( 56 anos), Maira Lidiane Panas Helatczuk (23 anos) e sua mãe, Maria Ilda Panas (55 anos).

A  aeronave onde estava o ministro do Supremo Tribunal Federal decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo (SP), com destino a Paraty, e caiu próximo à Ilha Rasa, a 2 km de distância da cabeceira da pista do aeroporto da cidade do Rio de Janeiro. A notícia da queda do avião repercutiu em todo o País, principalmente na área política, já que o ministro era o relator da Operação Lava Jato.

O repórter Gustavo Xavier conversou com o professor de Ciência Política da USP, José Álvaro Moisés, sobre  a repercussão política desse fato. Para o cientista político, a morte do ministro do STF é uma perda muito grande para a sociedade e a democracia brasileira. No entanto, ele não acredita que isso represente uma ruptura nos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela Operação Lava Jato.

Teori Zavascki será velado e enterrado  em Porto Alegre. A decisão foi tomada por pedido da família,  já que é lá que o ministro reside.  A  ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse que acompanhará todo o trâmite e dará o suporte necessário para o sepultamento.

 

 

 


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