“Aqueles ícones simpáticos que se tornaram sinônimos da comunicação visual figuram no calendário internacional. No próximo dia 17, se comemora o Dia Internacional do Emoji”, lembra Giselle Beiguelman, artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. “Criados em 1999, no Japão, os emojis explodiram em 2011, quando a Apple introduziu um teclado em emoji nos seus equipamentos, dando acesso aos 176 símbolos originais.˜
Hoje são quase 3000 emojis habitando o mundo inteiro com uma linguagem própria e universal. “Esse aumento substancial é certamente uma medida do seu sucesso. Mas os indicadores não são apenas números”, observa Beiguelman. “Em 2016, o MoMA de Nova York adquiriu para o seu acervo de design o primeiro conjunto de emojis criado pelo japonês Shigetaka Kurita. Isso mostra que o emoji não é só fofurice. São fatos culturais e reveladores dos processos comunicacionais na nossa época.”
A professora afirma que hoje esses símbolos são muito variados. “Sua aprovação passa por um consórcio que administra o padrão de reconhecimento de texto pelos computadores, o Unicode Consortium, e expressam uma complexidade muito maior, refletindo também a diversidade social, como as diferenças raciais, introduzidas em 2015 com emojis de diferentes tons de pele. As novidades na área são emojis para cadeirantes e deficientes visuais e muitos outros símbolos inclusivos.”
Quem quiser saber mais sobre as novidades dos emojis que vêm por aí, ouça a íntegra da coluna Ouvir Imagens, por Giselle Beiguelman, clicando no player acima. Informações mais detalhadas acesse: www.desvirtual.com