Pelo que se viu até o momento, o professor José Eli da Veiga acredita que, a partir de fevereiro, será possível uma melhor avaliação das ações do novo governo sobre o desenvolvimento sustentável. “É quando teremos algumas definições sobre a formação da nova administração”, diz o colunista. “Mas os sinais emitidos até agora nos mostram uma perspectiva negativa”, lamenta.
O colunista cita a reforma tributária, que considera um dos pontos principais. “Fala-se na simplificação de impostos, mas nada em relação à taxação das emissões de carbono”, analisa. Eli da Veiga cita a carta de 106 economistas que foi enviada ao governo. Ele a considera ambígua por não tratar de forma coerente a tributação do carbono.
Outra questão é a da transição energética, que também mostra sinais preocupantes como a ideia de construir hidrelétricas em terras indígenas. “Seria o avesso do desenvolvimento sustentável”, garante. O professor alerta ainda sobre mudanças no padrão químico, que não se aplicam somente aos agrotóxicos, mas também em relação aos desreguladores endócrinos. Outro sinal nada animador para o colunista foi a indicação da deputada Tereza Cristina ao Ministério da Agricultura, já que ela foi uma das pessoas que lideraram o Projeto de Lei sobre os agrotóxicos (PL do veneno).
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