A imprensa mundial continua registrando a ocorrência de atentados. Na sexta-feira (26), um ônibus transportando cristãos foi alvejado por tiros, no Egito: 29 pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas. O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico. Na Inglaterra, o estado de alerta foi elevado ao seu nível máximo após o atentado em Manchester, cuja autoria ainda permanece duvidosa, embora tenha sido reivindicada pelo Estado Islâmico, sempre oportunista na hora de assumir para si atentados cometidos por outros grupos.
Manchester abriga a maior comunidade líbia da diáspora pós-Kadhafi. O autor do atentado, um jovem de 22 anos, é de família líbia. Especula-se que o pai do rapaz teria ligações com a Al-Qaeda. No entanto, o que ficou do episódio foi a resposta da comunidade de Manchester, cujas manifestações de solidariedade e generosidade não permitiram o surgimento de discursos de ódio. Além disso, o grande herói desse episódio de solidariedade foi um morador de rua, que auxiliou dezenas de crianças.
“A gente tem um pouco a sensação de que está vivendo uma guerra mundial pulverizada. É como se fosse uma guerra mundial fragmentada, randômica, pulverizada, o que nos deixa meio acuados e assustados”, afirma a professora Marília Fiorillo em sua coluna “Conflito e Diálogo”, no link acima.