Na edição de hoje Paulo Saldiva explica a relação das taxas de mortalidade com as mudanças climáticas. “Quando se fala em mudanças climáticas pensamos em eventos futuros, no entanto, pesquisadores da USP e do mundo todo têm estudado o comportamento das taxas de mortalidade em mais de 200 cidades do mundo em diferentes latitudes e longitudes verificando que perturbações da temperatura, seja excesso de calor ou de frio, estão significativamente associadas ao aumento de mortalidade.”
O maior número de mortes acontecerá nas cidades próximas do Equador, como algumas cidades do Nordeste brasileiro. O Brasil, no seu todo, está em terceiro lugar na vulnerabilidade a este cenário. Saldiva alerta para a urgência de algumas medidas a serem tomadas. “Não é somente reduzir as emissões, mas também estudar novas formas de construir casas ou modificar as habitações, de tal forma que não fiquemos tão vulneráveis, principalmente os mais pobres.”
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Saúde e Meio Ambiente.