Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de cem doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, essas células podem ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem se espalhar para outras regiões do corpo.
De acordo com dados da Coalizão Linfoma, rede mundial de pacientes com linfoma, mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo vivem com a doença e mil são diagnosticadas todos os dias. No Brasil, há uma taxa de menos de 150 mil casos por ano, de acordo com censo realizado em diversos hospitais do País.
De acordo com Elvis Terci Valera, da Divisão de Oncologia e Hematologia Pediátrica do Departamento de Puericultura e Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, “este câncer atinge o sistema linfático, que tem funções muito importantes, como promover a defesa do organismo contra infecções”.
A doença possui cerca de 40 subtipos, que se dividem em duas categorias, linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin, e diferenciam-se pelos tipos de células encontradas.
Valera fala que, “apesar dos avanços tecnológicos e nas pesquisas, o tratamento do linfoma e dos seus subtipos ainda passa por um processo de aprimoramento”. Assim, técnicas como quimioterapia e radioterapia continuam sendo a base do tratamento.