A inovação digital como forma de estimular o conhecimento nas escolas

Projeto da Escola Politécnica, denominado STEAM SP, traz a escolas inovação digital em favor da melhoria da qualidade de vida por meio da capacitação de professores de São Paulo

 02/07/2021 - Publicado há 3 anos
Em um momento em que a ciência ganha ainda mais expressão com o combate à pandemia, o projeto apoiado pela Poli busca reproduzir essa relevância – Foto: Freepik
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Educação e inovação tendem a ser duas áreas que conversam bem, principalmente quando se trata de otimizar o aprendizado dos alunos. Seguindo essa tendência, a Escola Politécnica (Poli) da USP apoiou o desenvolvimento do STEAM SP, um programa gratuito para capacitar professores da grande São Paulo. A formação dos docentes vai passar pelas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

O projeto conta com a participação internacional da Siemens Stiftung e foi desenvolvido para que professores possam desempenhar atividades mais integradas junto a seus alunos. “Como trabalhar com ciências, tecnologia, artes e matemática todas juntas, de forma integrada, onde os alunos fazem projetos a partir de sua curiosidade?”, indaga a professora Roseli de Deus Lopes, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica, indicando que essa é a pergunta que o programa busca responder.

Como forma de colocar em prática, serão selecionados, para o segundo semestre de 2021, 100 professores da Grande São Paulo que poderão ter acesso a minicursos, a um acompanhamento durante o processo, além de poder desenvolver atividades práticas com os alunos. Como resultado, instruindo os professores, promove uma consolidação dessa metodologia nas escolas. “Isso traz um empoderamento para a escola, mostra como nós abrimos oportunidades para que os professores instiguem seus alunos a ficarem mais curiosos e a identificarem problemas reais e perceberem que é por meio da busca de conhecimento que nós nos preparamos para vencer os desafios.”

Em um momento em que a ciência ganha ainda mais expressão com o combate à pandemia, o projeto apoiado pela Poli busca reproduzir essa relevância, colocando a ciência como eixo central do aprendizado e da solução de problemas por parte dos alunos, que futuramente podem corroborar com a resolução de questões em escala nacional. “A ciência é feita por pessoas. Precisamos investir lá no berçário para que as pessoas percebam a importância de valorizar a ciência e a tecnologia. Cada criança que está lá na escola é um talento em potencial que precisa ser provocado e desenvolvido”, analisa a professora Roseli.

Os professores interessados nas atividades da iniciativa podem se inscrever até o dia 12 de julho, no site steamsaopaulo.febrace.org.br.


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