No próximo dia 6, o Tribunal Superior Eleitoral retoma o julgamento da ação contra a chapa que reelegeu Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) em 2014. O cenário é nebuloso. Para o cientista político André Singer, “o momento é de extrema indefinição”. Impossível fazer qualquer previsão sobre o desfecho de um julgamento que pode ser interrompido, caso algum ministro mais alinhado com o governo peça vistas do processo.
Se houver cassação da chapa, a Constituição prevê a realização de eleições indiretas pelo Congresso em um prazo de 30 dias. No entanto, a possibilidade de haver eleições diretas não está totalmente descartada. Uma das emendas que permite que isso aconteça avançou no Senado. Por outro lado, se o TSE não tomar nenhuma decisão e houver um prolongamento do processo de julgamento, as pressões contra o atual presidente devem continuar crescendo.