Tensão e imprevisibilidade marcam a atual situação envolvendo a escalada da crise na Coreia do Norte. A troca de farpas verbais entre EUA e Coreia do Norte só tem contribuído para fazer crescer o tom das ameaças de ambas as partes, obrigando também a ONU a endurecer as sanções econômicas impostas ao país asiático. O fato, porém, é que as sanções ainda não foram suficientes para a Coreia suspender o seu programa nuclear.
Enquanto isso, Japão e Coreia do Sul buscam, cada um a seu jeito, uma solução para a crise, que engloba também a Rússia e a China – além, é claro, dos EUA. “É muito difícil a gente prever o desenrolar e o desfecho dessa crise, por causa, sobretudo, dos dois principais atores: os EUA e a Rússia, pela imprevisibilidade dos líderes dos dois países”, diz o embaixador Rubens Barbosa em sua coluna “Diplomacia e Interesse Nacional” . Para ele, o perigo é um movimento em falso acarretar um erro de cálculo e dar início a um conflito armado.