O colunista Guilherme Wisnik avalia o ano de 1968 a partir de marcos importantes, como a revolta de Paris, o confronto da Rua Maria Antonia entre alunos da USP e do Mackenzie e o temível AI-5.
No entanto, Wisnik o analisa também sob o ponto de vista da eclosão de processos que vinham sendo realizados pelo grupo formado pelos situacionistas, o qual envolvia filósofos, arquitetos, artistas, geógrafos, etc., que pensava e praticava a cidade como um grande ponto de experimentação, em contraposição ao urbanismo modernista de zoneamento de funções, que gerou cidades como Brasília.
Os situacionistas pensavam a cidade voltado para o lúdico, para a desprogramação do sujeito no espaço urbano.
Ouça no link acima a íntegra da coluna Espaço em Obra.