Economistas – Foto: Pixabay – ECONnecta/fotomontagem Jornal da USP

Grupo EconomistAs busca fortalecer a presença de mulheres na economia

Maria Dolores Montoya Diaz fala sobre o projeto da FEA, que criou um comitê para avaliar o status de mulheres na área da economia, na busca por entender as diferenças existentes entre os gêneros e desenvolver atividades a favor da inclusão delas

 30/06/2022 - Publicado há 2 anos

Texto: Redação

Arte: Rebeca Fonseca

Em uma tentativa de ampliar a presença de mulheres na área da economia, a proposta do grupo foi criada em 2017, a partir da constatação de que havia poucas mulheres na carreira e  em pesquisas nas áreas de economia. Pensando nisso, foi com o apoio do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária que se criou um comitê para avaliar o status de mulheres na área, na busca por entender as diferenças existentes entre os gêneros, para desenvolver atividades a favor da inclusão delas. 

Para falar mais sobre o projeto, Jornal da USP no Ar 1ª Edição conversou com a professora Maria Dolores Montoya Diaz, titular do Departamento de Economia da FEA. Ela explica a importância de estudos mais diversos nas universidades, à medida que criam novas perspectivas e abordagens sobre a temática de inclusão de mulheres na área da economia. 

Ao trazer luz sobre a questão da diversidade nas pesquisas, a professora destaca o impacto que medidas inclusivas, não somente em relação ao gênero, como à raça, possuem sobre o que é ensinado em sala de aula, na formulação de políticas públicas e na “riqueza que ela traz de óticas e de estudos e resultados”. 

Maria Dolores Montoya Diaz – Foto: Arquivo pessoal

Atividades

Por isso, o desenvolvimento de atividades espelhadas em projetos já elaborados internacionalmente, como levantamentos anuais sobre a posição de mulheres no meio acadêmico, o desenvolvimento de pesquisa e o desempenho de mulheres em provas e exames na área e a divulgação de eventos e de pesquisas com participações femininas. 

Maria conta que a intenção é “trabalhar nas três áreas de influência: pesquisa, docência e divulgação”. A criação de novos projetos, como o ECONecta, expõe, na prática, como seria uma tentativa de inserir mais mulheres no meio acadêmico, por meio de mentorias. Ele funciona como uma ferramenta que conecta profissionais para auxiliá-las em decisões na carreira, além de ser possível compartilhar experiências e informações, por meio da plataforma. Ela também ressalta a criação de um podcast das economistas, que, por abarcar um público mais amplo, é um recurso que “tem tido uma repercussão incrível” e tem sido uma ferramenta importante de divulgação de projetos, pesquisas e trabalhos de mulheres na economia.


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