
Na coluna que foi ao ar no dia 15 de março, o professor Martin Grossmann falou sobre a capacidade dos museus de se transformar e de se adequar diante das mudanças econômicas, culturais e sociais ocorridas ao longo dos séculos – o que ele chamou de “resiliência dos museus”. “O museu é sempre uma presença quando se discute cultura”, destacou Grossmann.
Tomando como exemplo os museus de arte – sua especialidade -, o professor citou dois momentos paradigmáticos para essas instituições. O primeiro deles é representado pelo Altes Museum de Berlim, que confere ao museu uma centralidade na civilização ocidental. O segundo momento se dá com o advento dos museus de arte moderna, que provoca uma transposição da centralidade cultural da Europa para os Estados Unidos. Exemplo maior desse segundo paradigma é o Museu de Arte Moderna de Nova York. “É interessante verificar também que esse modelo se torna algo mais abstrato do que o museu iluminista”, disse Grossmann. “Convido nossos ouvintes a fazer uma pesquisa na internet e olhar essas duas concepções de espaço-tempo que o museu representa.”
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