Medicina e Poli criam projeto para rastrear medicamentos

O objetivo é garantir a segurança dos pacientes em relação aos medicamentos que consomem

 26/04/2017 - Publicado há 7 anos
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A Anvisa (Associação Nacional de Vigilância Sanitária) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP firmaram recentemente (19/4) um convênio para o desenvolvimento de um projeto piloto de rastreabilidade de medicamentos, dentro das ações de normatização e implantação, no País, do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O objetivo é garantir a segurança de pacientes em relação aos remédios que consomem, a qualidade dos produtos em todas as suas etapas, além de evitar fraudes, roubos de medicamentos e sonegações. Será possível acompanhar todos os processos do medicamento, desde a produção até a entrega a cada um dos pacientes. Além da Faculdade de Medicina da USP, o projeto tem também parceria da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
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Projeto piloto elaborado a partir da Lei 13.410 de 2016 visa à rastreabilidade de remédios – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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O professor José Otávio Costa Auler Junior, diretor da FMUSP,  diz que o projeto tende a acabar com a existência, ainda muito grande, de medicamentos falsos, contrabandeados e pirateados. Em 2010, essas distorções representaram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão, além de criarem um problema de segurança para os pacientes. O sistema de rastreamento desenvolvido em conjunto pela Faculdade de Medicina e Escola Politécnica assemelha-se a uma tarja, que é capaz de rastrear o medicamento pelo código de barras.

Ainda segundo o professor Auler, o projeto será testado por um período de três anos; se aprovado, deverá ser ampliado para todo o território nacional. Acima de tudo, existe a preocupação de garantir a procedência da medicação e a segurança do paciente. A Universidade também ganha, já que o sistema de rastreamento envolve um projeto de inovação entre a Poli, a FMUSP e o Hospital das Clínicas.

 


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