Falta de tecnologia compromete a descoberta da cura do HIV

Até o momento há cinco possibilidades de cura e diversas ideias, mas o momento tecnológico não é favorável

 13/03/2019 - Publicado há 5 anos
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Foto: Divulgação/ONU

A cura do HIV é tema para o segundo boletim Pílula Farmacêutica desta semana. Desde a epidemia da doença, na década de 80, especialistas têm estudado caminhos para a erradicação e a minimização dos impactos na vida humana. Até o momento, cinco tentativas demonstraram potencial de cura, ao ponto de serem testadas em humanos.

Um dos estudos foi realizado na Tailândia e testou a vacina RV144; entretanto, os resultados não foram satisfatórios, tendo em vista que três a cada dez pessoas se mostraram imunes ao HIV, e com isso o projeto foi suspenso.

Há também pesquisas usando o CRISPR, uma ferramenta de edição genética, que até o momento conseguiu

eliminar o HIV do DNA de ratos. Vários testes clínicos estão sendo realizados na tentativa de curar humanos com a doença por meio de terapias de edição genética e de células-tronco, mas não está claro se vão de fato funcionar a longo prazo.

A real dificuldade dos cientistas para encontrar a cura está na falta de tecnologia disponível no momento; espera-se que, conforme a tecnologia avance, mais possibilidades de cura fiquem disponíveis, pois já se sabe como curar, mas não há como fazer isso ainda.

O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade e trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.

Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.


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