Estados Unidos e China iniciam trégua em sua disputa comercial

Os dois países resolverem ceder em alguns pontos, o que traz alívio para a economia mundial, muito embora a disputa deva continuar

 15/10/2019 - Publicado há 5 anos

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“Os Estados Unidos e a China continuam sua disputa pela hegemonia do século 21, começando pelo comércio, e, agora, a fase em que nos encontramos, começando a disputa na área tecnológica”, diz o embaixador Rubens Barbosa no início de sua coluna desta semana. No entanto, os dois países acenam com uma trégua nessa disputa. “Houve a suspensão das restrições adicionais a produtos chineses”, chegando-se a um acordo nas últimas negociações, pelo qual os EUA suspendem o aumento das tarifas que entrariam em vigor hoje (15) – de 25% para 30% sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses -, embora mantenham as ameaças de imposição de 15% sobre as tarifas em novos produtos chineses.

A China, por sua vez, aceitou a demanda americana e deve comprar de US$ 40 a US$ 50 bilhões adicionais de produtos agrícolas dos EUA, dentre os quais soja e carne suína. Uma nova etapa se inicia, mas a disputa entre as duas nações deve continuar. Na visão do colunista, a trégua se dá por questões eleitorais: o presidente Trump não deseja desagradar seu eleitorado, sobretudo dos Estados do sul, que estava sendo afetado pelas medidas restritivas chinesas. Seja como for, houve um alívio geral da economia global, que estava sob pressão. Já para o Brasil a trégua não chega em boa hora, uma vez que deve afetar as exportações de carne suína e soja para a China. Caberá ao País reorientar suas exportações, complementa Barbosa.

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna.


Diplomacia e Interesse Nacional
A coluna Diplomacia e Interesse Nacional, com o professor Rubens Barbosa, no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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