Iniciado como projeto piloto em 2008, o cadastramento biométrico já é realidade e está sendo implantado gradativamente nas cidades de todo o País. O desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), explica que, com a implementação da biometria, há uma mudança na eliminação dos vícios anteriores, como de dupla inscrição, por exemplo, assegurando que aquele seja efetivamente o eleitor.
Com a biometria, diz o desembargador, o eleitorado e os candidatos sabem exatamente a quantidade de eleitores aptos no município. “Nesta vertente, a biometria traz um grande ganho, além de facilitar a forma de votação e a maneira de a pessoa proceder na seção eleitoral; a tecnologia e a agilidade na votação são nítidas.”
Neste ano, o cadastramento biométrico é obrigatório em 474 municípios paulistas. O presidente do TRE-SP informa que “os eleitores dessas cidades, que não se cadastrarem, terão o título cancelado, mas no futuro poderão se recadastrar. Já nas cidades em que o sistema não é obrigatório, não há nenhuma consequência imediata para o eleitor”.
Segundo o TRE, a previsão é que todas as cidades já estejam cadastradas biometricamente até 2022. O Estado de São Paulo está com 61% dos municípios biometrizados. Para 2020, o cadastramento é obrigatório nas cidades de Lorena (61% biometrizados) e Pirassununga (68%). Em Ribeirão Preto (34%), Piracicaba (30%), Bauru (44%) e São Carlos (48%) não é obrigatório.
Além dos plantões que estão acontecendo em várias cidades durante todo o ano, Padin aponta que, para fazer o cadastramento biométrico, o eleitor pode se dirigir aos cartórios eleitorais, às centrais mantidas pelo Tribunal Eleitoral em diversos pontos do Estado, no Poupatempo e em postos volantes da sua cidade.
Ouça no link acima a entrevista na íntegra.