Esta semana que se inicia mostra-se decisiva para o governo de Michel Temer, cujo destino está nas mãos do TSE. O Tribunal Superior Eleitoral começa a julgar, nesta terça-feira (6), o processo de cassação da chapa Dilma/Temer, sobre a qual pesa a acusação de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014. Na opinião do cientista político José Álvaro Moisés, a posição de Temer na condução dos destinos da nação tornou-se agravada desde a prisão, no sábado (3), do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, um assessor direto do presidente da República.
O Palácio do Planalto teme as consequências de uma delação premiada do ex-deputado, o que poderia complicar ainda mais a situação já complicada do atual governo. Para muitos observadores, o julgamento desta terça pode ser uma alternativa para que o País reencontre a possibilidade de resolver uma crise política que já dura bastante. Um eventual afastamento de Temer abriria espaço para que houvesse eleições indiretas. As alternativas restantes seriam a renúncia ou um processo de impeachment contra Michel Temer.