Energias renováveis são, certamente, algo a ser aproveitado. São produtos de recursos naturais que se renovam, como o sol e os ventos, por exemplo. Nesta semana, o Diálogos na USP traz o debate sobre o uso dessa forma de energia alternativa, em contraposição, por exemplo, ao petróleo, que não se renova.
Convidado do programa, Gildo Magalhães dos Santos Filho, professor titular do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, comenta que a discussão sobre a energia é de suma importância, assim como foi ao longo da história da humanidade. Ele ainda destaca que “tem sido o grande impulsionador do desenvolvimento econômico, principalmente para nós, no Estado de São Paulo.”
Também convidado, o professor José Roberto Simões Moreira, do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, conta que o Brasil tem usado a energia renovável da biomassa com a produção do álcool e do açúcar desde a crise do petróleo, na década de 70, mas ressalta que “hoje, 7% da matriz elétrica brasileira já está sendo produzida por energia eólica”.
O professor Gildo, quanto à energia nuclear, coloca-a como uma necessidade, pois, para ele, os volumes de produção dão a sensação de não precisarmos de mais, o que não é verdade, isso apenas denota um subconsumo energético da população brasileira.
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Já o professor Simões, ao comentar o uso da energia nuclear, diz que o País “tem que dominar e tem que conhecer”, entretanto, ressalta que ela vem perdendo espaço para as energias renováveis, como a eólica e solar, não só pela questão da segurança, mas também por tensões ambientais e políticas que carregam.
Para ouvir, na íntegra, o Diálogos na USP, clique no link acima.