
No centro da Via Láctea, como de outras galáxias, existe um buraco negro com uma massa extremamente grande, 4 milhões de vezes a massa do Sol. Os efeitos da presença dele são percebidos pelas observações. Mas comparado aos de outras galáxias, este buraco negro não é dos mais ativos, emitindo relativamente pouca radiação.
O professor João Steiner, astrofísico do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, nos conta que nem sempre foi assim no passado da galáxia. E tivemos uma colaboração recente aqui do Brasil para entender esse passado. Uma pesquisadora que ele orienta no IAG publicou um artigo sobre a descoberta de uma galáxia parecida com a nossa que pode dar um vislumbre de como era a Via Láctea bilhões de anos atrás, com um buraco negro supermassivo no seu centro emitindo muita radiação.
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