Um estudo publicado pela revista Nature Medicine reavivou a polêmica que existe em torno da questão ética sobre a edição genética. O estudo declarou que pessoas com mutações no gene CCR5, importante para o funcionamento do sistema imunológico nos seres humanos, têm grande possibilidade de morrer jovens.
Essa mutação foi recriada em laboratório, pelo cientista chinês He Jiankui, no DNA dos embriões de duas bebês chamadas de Lulu e Nana. A alteração foi feita para torná-las resistentes ao vírus HIV. Sem a modificação, elas não correriam os riscos apontados pela revista Nature Medicine.
Por conta dessa repercussão, surge uma dúvida: quais são os pontos positivos e negativos em torno da edição genética? A professora Lygia da Veiga Pereira, titular do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias do Instituto de Biociências (IB) da USP, responde a essa questão e explica melhor como funciona o procedimento de edição genética.
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