Do ponto de vista semântico, nem sempre um idiota é burro

A colunista especula sobre palavras que adquirem um novo significado, como é, segundo ela, o caso do termo fake news

 16/11/2018 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 19/11/2018 as 11:38

 

Nesta edição de Conflito e Diálogo, a professora Marilia Fiorillo trata das palavras que, por um motivo ou outro, mudam de sentido ou caem nas armadilhas dos clichês. Usa como exemplos palavras como empoderamento – “quanto mais se usa empoderamento, mais se nota em diversos lugares do mundo que as mulheres não estão ganhando mais voz” – e foco – “todo mundo está focando o tempo inteiro em tudo, o que talvez explique porque as coisas não deem certo: de tanto focar, se perde a visão de conjunto”.

Ao se concentrar no termo fake news, a colunista lembra que, quando começou a ser utilizado, referia-se a todo tipo de notícias falsas ou mal intencionadas. Porém, argumenta ela, nos últimos tempos fake news ganhou uma nova acepção semântica. “Graças ao grande marqueteiro Donald Trump, fake news deixou de ser notícia falsa e passou a ser tudo aquilo que eu não gosto”.

Acompanhe a coluna na íntegra, clicando no player acima.


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