A automutilação não é um acontecimento novo. Ela já existia, mas costumava atingir jovens e adultos. O que chama muito a atenção agora é o fato de pré-adolescentes, com idades de 11, 12 e 13 anos, já estarem adotando o chamado cutting – traduzido para o português como autolesão ou automutilação – como comportamento, o que ocorre quando essas crianças ou jovens, por não conseguirem lidar e, na maioria das vezes, nem explicar o que estão sentindo, começam a cortar a si mesmos. Eles justificam que a dor física é menor do que a dor psíquica, diz a professora Leila Tardivo, coordenadora do Laboratório de Saúde Mental e Psicologia Clínica Social da USP, o APOIAR.
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