A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em 2018, no Brasil, um relatório sobre o consumo de alimentos ultraprocessados na América Latina. Apesar de os países mais ricos serem os principais consumidores, em volume, desse tipo de alimento, o relatório apontou que o consumo de ultraprocessados cresceu em mais de 50% nos países de baixa renda entre os anos 2000 e 2013.
O Brasil está na 34ª posição da venda per capita de alimentos e bebidas ultraprocessados no ranking mundial. A pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, Ana Paula Bortoletto, projeta que, até 2024, o preço de ultraprocessados será menor que o preço dos alimentos in natura e minimamente processados, o que provavelmente vai influenciar no aumento das vendas.
Ela ainda sugere meios de diminuir a demanda por alimentos que estão inseridos nessa categoria. Ouça a reportagem no player acima.