Grandes clubes de futebol, com torcidas imensas, estão divulgando mensagens positivas e com questões sociais em suas camisas. Além do símbolo do time e dos patrocinadores, as equipes abrem espaço em seus uniformes para publicizar seu apoio na luta contra o machismo, racismo e homofobia. Este é o tema da entrevista com Marco Bettini, do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Futebol e Modalidades Lúdicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.
Bettini destaca que tais iniciativas geram ganhos diretos e indiretos para os times, tanto nos ganhos em visibilidade e marketing esportivo, quanto no fato do clube estar conectado com causas de direitos humanos e defesa das minorias. “Essas ações coordenadas, juntamente com uma ação de marketing, são essenciais para empoderar essas questões; não somente a da violência contra a mulher, mas a da homofobia no futebol, a questão do racismo institucional no Brasil, etc.”, explica. Ele ainda cita casos de clubes brasileiros e estrangeiros que lançaram mão da iniciativa e comenta as repercussões geradas por ela, como o Cruzeiro e o Barcelona (Espanha). Confira a entrevista acima.