Censura a livros é atentado contra democracia, diz colunista

Marisa Midori lembra condenações de obras literárias no Brasil e no exterior

 13/07/2018 - Publicado há 6 anos

Logo da Rádio USP

Em sua coluna Bibliomania, que foi ao ar no dia 13 de julho de 2018, a professora Marisa Midori citou casos de censura a livros, destacando que essa prática é um atentado contra as instituições democráticas.

Marisa citou os casos de quatro livros. Um deles é O Amante de Lady Chatterley, do escritor inglês D. H. Lawrence (1885-1930), que, publicado em 1928, foi levado a julgamento e considerado “perigosíssimo e extremamente licencioso”. A obra só foi liberada no Reino Unido em 1960.

Outros dois livros citados pela professora são de autoria do escritor norte-americano Henry Miller (1891-1980): Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, ambos de 1934, também proibidos nos Estados Unidos.

No Brasil, a professora lembrou a proibição de Em Câmara Lenta, do escritor e cineasta paraense Renato Tapajós, publicado em 1977 e condenado pelo regime militar então em vigor.

Ouça no link acima a íntegra da coluna.

 

 

 

 

 


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.