Nesta semana, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre o aneurisma cerebral, que pode atingir até 1% da população. O acometimento é a dilatação da parede das artérias do cérebro, que pode expandir, romper-se e levar à hemorragia cerebral. De acordo com ele, a dilatação não costuma causar sintomas, mas, ao romper, o paciente pode sentir dor de cabeça intensa e explosiva, com início súbito.
Pontes Neto conta que o tratamento pode ser com cirurgia, para ocluir o aneurisma, ou o procedimento endovascular, também conhecido como cateterismo, que coloca pequenas molas para excluir o aneurisma. Entretanto, casos mais graves podem levar o paciente a óbito ou ao coma.
Segundo o professor, para confirmar o diagnóstico é preciso fazer ressonância ou tomografia. Estudos sugerem que não é necessário fazer esses exames em todos os pacientes, porque nem todos os casos de aneurismas levam ao rompimento. Assim, a investigação acontece para pessoas com histórico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico por aneurisma, doença renal policística e neurofibromatose, por exemplo. Além disso, os especialistas avaliam os critérios para a cirurgia que envolve a localização, morfologia e tamanho do aneurisma. Ouça acima, na íntegra, o comentário do professor Octávio Pontes Neto.
Por: Giovanna Grepi