ESPECIAL CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O "DNA" que aponta para a prosperidade

Neste Especial, o Jornal da USP oferece sua contribuição para a reflexão sobre a importância da Ciência & Tecnologia no desenvolvimento do País

Os parágrafos destacados abaixo são uma introdução ao conteúdo deste especial, que reúne artigos de cientistas e pesquisadores, publicados no Jornal da USP, refletindo sobre a pouca atenção que os governos brasileiros dão à Ciência & Tecnologia e sobre o potencial que o setor possui para impulsionar o desenvolvimento do País.

“Ciência e tecnologia compõem o DNA do modo de produção da vida material, dos mecanismos econômicos que apontam para a prosperidade. São emuladores do futuro e fonte de apreensão, já que nem todos os países conseguem acessá-las do mesmo modo e nem todas as pessoas são beneficiadas por seus resultados da mesma maneira.” (Trecho de artigo de Glauco Arbix, professor titular do Departamento  de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e coordenador do Observatório do Instituto de Estudos Avançados, ambos da USP)

“Olhem para o que aconteceu na Coreia do Sul. Lá, a política científica exigiu investimentos de curto prazo que geraram uma reação em cadeia que, a longo prazo (falo de 20 anos apenas), ajudou a população a ultrapassar a linha da pobreza. Os gestores do espaço do lado de lá vislumbraram um sistema de riqueza baseado em conhecimento. Essa visão evoca a imagem de uma política científica onipresente em todas as necessidades sociais de interesse público e (principalmente) privado capaz de gerar mudanças necessárias para um crescimento econômico real.” (Trecho de artigo de Ernane Xavier da Costa, professor livre-docente da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP-Pirassununga)

“Enquanto o Brasil investe apenas cerca de 1% de seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), […] a Coreia do Sul já passa de 4%, a União Europeia pretende alcançar 3% em 2020 e os Estados Unidos já investem mais de 2,5%. Para alcançarem esses porcentuais, tais países contam com a participação decisiva de empresas, que investem em P&D para transformar conhecimento em produto. De 2011 a 2017, o Brasil passou do 47° ao 69° lugar no Índice Global de Inovação: desceu 22 posições.” (Trecho de artigo de Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Luiz Davidovich,presidente da Academia Brasileira de Ciências – ABC)

 

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