O presidente Michel Temer sancionou, no dia 16 de fevereiro, a reforma do ensino médio. O texto foi aprovado pelo Senado e colocado em vigor como Medida Provisória (MP). O texto final manteve todos os eixos do original. A MP foi elaborada pelo Ministério da Educação e defendida pelo ministro Mendonça Filho, que assumiu a pasta, após a posse de Michel Temer, em 1º de setembro de 2016.
A reestruturação do ensino médio é um instrumento fundamental para a melhoria da educação no País. Trata-se de uma mudança na estrutura do sistema atual do ensino. Ao propor a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá que o estudante escolha a área de conhecimento para aprofundar seus estudos.
A nova estrutura terá uma parte que será comum e obrigatória a todas as escolas (Base Nacional Comum Curricular) e outra parte flexível. Com isso, o ensino médio aproximará ainda mais a escola da realidade dos estudantes à luz das novas demandas profissionais do mercado de trabalho. E, sobretudo, permitirá que cada um siga o caminho de suas vocações e sonhos, seja para seguir os estudos no nível superior, seja para entrar no mundo do trabalho
Para falar sobre “A reforma do Ensino Médio”, o Diálogos na USP recebeu o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), onde coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave). Ele é membro do Departamento de Administração Escolar e Economia da educação (EDA).
Esta edição do Diálogos na USP teve apresentação de Roberto Castro, produção de Sandra Capomaccio e trabalhos técnicos de Marcio Ortiz.