Saúde sem Complicações #11: Síndromes podem acompanhar malformações craniofaciais

A condição pode ser congênita e mais simples, como a fissura palatina, por exemplo, mas também pode ocorrer em conjunto com síndromes como Treacher Collins e Pierre Robin

 03/03/2020 - Publicado há 4 anos
Saúde sem complicações - USP
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Saúde sem Complicações #11: Síndromes podem acompanhar malformações craniofaciais
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O podcast Saúde sem Complicações desta semana recebe o professor Cristiano Tonello, do curso de Medicina da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, que também é chefe técnico do Departamento Hospitalar do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP (HRAC-USP) em Bauru, para falar sobre malformações craniofaciais.

A malformação craniofacial é uma condição que geralmente é apresentada desde o nascimento da criança. O problema recebe esse nome porque acomete a região da face e do crânio, podendo atingir os lábios, céu da boca, orelhas, olhos e, nos casos mais graves, a cabeça. Segundo Tonello, o termo “malformações craniofaciais” é bem geral e engloba desde as alterações mais comuns e congênitas, como a fissura labiopalatina, até as mais graves, que envolvem assimetria e deformidades no crânio.

As causas da condição não são necessariamente genéticas e podem ocorrer por conta de doenças e uso de drogas e álcool durante a gestação, mas, na maioria dos casos, surgem em conjunto com algumas síndromes, como a Síndrome de Treacher Collins e a de Pierre Robin. Quando se trata de herança genética, Tonello afirma: “Uma vez que o paciente tem essa condição, os seus filhos têm uma chance de pelo menos 50% de terem também”.

Para saber mais sobre as malformações craniofaciais e como elas podem impactar a qualidade de vida dos pacientes, ouça o podcast na íntegra acima.


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