Saúde Sem Complicações #9: Cerca de 10% da população sofre com deficiência auditiva

Congênita ou adquirida ao longo da vida, a deficiência auditiva pode ter diferentes causas. “A ocorrência da deficiência auditiva congênita é grande e quanto mais cedo for diagnosticada, melhores os resultados dos tratamentos aplicados ao bebê”, garante Luiz Fernando Manzoni Lourençone

 18/02/2020 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 03/03/2020 as 12:48
Saúde sem complicações - USP
Saúde sem complicações - USP
Saúde Sem Complicações #9: Cerca de 10% da população sofre com deficiência auditiva
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O podcast Saúde sem Complicações desta semana recebe o professor Luiz Fernando Manzoni Lourençone, do curso de Medicina da Faculdade de Odontologia (FOB) da USP em Bauru, chefe da Seção de Implante Coclear e presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP, para falar de deficiência auditiva. 

Lourençone afirma que a deficiência auditiva tem impacto muito significativo na vida dos pacientes, prejudicando a comunicação e as atividades cotidianas dessas pessoas. Esse fato, alerta o professor, reforça ainda mais a necessidade de medidas de saúde pública, trabalhistas e educacionais sobre o problema.

Segundo o professor, a deficiência auditiva é bastante comum; a incidência na população é de aproximadamente 5% a 10% e pode ocorrer por diversos fatores como excesso de ruídos, malformações, infecções, traumas, inflamações e até mesmo doenças do cotidiano num grau bastante elevado como diabete e hipertensão. Doenças neurológicas e câncer também podem provocar perda de audição. 

Os níveis da perda auditiva variam entre leve, moderado, severo e profundo. E a classificação da doença fica adquirida ou congênita —  aqueles que já nascem com o problema devido a mutações genéticas ou fatores hereditários. É por isso que o professor Lourençone chama a atenção para a importância do teste da orelhinha que deve ser feito logo após o nascimento de bebês. “A ocorrência da deficiência auditiva congênita é grande e quanto mais cedo for diagnosticada, melhores os resultados dos tratamentos aplicados ao bebê”, garante.

Para detalhes sobre formas de tratamento, ouça acima o podcast na íntegra com a repórter Mel Vieira. 


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