A professora Marilia Fiorillo retoma o tema de sua coluna da semana passada ao falar sobre os recentes protestos no Irã, que se somam aos que já ocorrem no Iraque, no Líbano e no Iêmen. De acordo com ela, todas essas manifestações “têm em comum a mesma exasperação: fome, desemprego e desespero”. Seria um insulto chamar esses manifestantes de ressentidos, pois são gente comum e apartidária, que apenas desejam estabilidade econômica e política. O ressentido, diz a colunista, é o oposto polar daqueles que protestam.
“A meta do ressentido é destruir todo e qualquer valor civilizatório.” Marilia exemplifica com a ação de grupos terroristas, como o Daesh, que perpetrou ataques terroristas em Londres. “Mas é também o sujeito que bota fogo em índio ou mendigo, espanca e mata gente vulnerável, propaga um ódio puro e sem disfarce. Um rancor contra tudo e todos. O ressentido é uma ameaça aos direitos humanos praticamente equivalente à dos Estados autoritários ou totalitários.”
Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Conflito e Diálogo.
Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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